A paralisia cerebral é uma síndrome classificada por uma rara lesão no cérebro, que acomete duas em cada mil crianças nascidas vivas em todo o mundo. Outras estatísticas ainda indicam que 1 em cada 4 crianças com paralisia cerebral não consegue falar; 1 em cada 4 não pode andar; 1 em cada 2 tem deficiência intelectual; e 1 em cada 4 tem epilepsia. Os tratamentos tradicionais, normalmente, causam efeitos colaterais fortes nos pacientes. A alternativa que tem proporcionado muito mais qualidade de vida é o tratamento com óleo de Cannabis para pacientes com paralisia cerebral.

A paralisia cerebral

A paralisia cerebral é uma lesão neurológica causada por danos no cérebro enquanto ele ainda está desenvolvimento. Com isso, os movimentos, a postura, o tônus muscular e a capacidade motora são afetadas e o paciente não consegue se movimentar, perde a capacidade dos movimentos involuntários e tem muita dificuldade na capacidade de fala.

Há variações na forma como a paralisia cerebral se apresenta nos pacientes, e isso está relacionado com o grau de dano neurológico no cérebro. A doença pode causar desde pequenos déficits neurológicos até grandes restrições de movimento e comprometimento cognitivo, que incluem problemas na marcha (como paralisia das pernas), hemiplegia (fraqueza em um dos lados do corpo), alterações do tônus muscular (espasticidade caracterizada por rigidez dos músculos) e distonia (contração involuntária dos membros). Em casos graves, há necessidade do uso de cadeira de rodas. E as alterações cognitivas podem causar problemas na fala, no comportamento, na interação social e no raciocínio. Outro sintoma muito comum são as convulsões.

Uma das principais causas é a hipóxia, quando ocorre falta de oxigenação no cérebro, causando a lesão cerebral. Existem outras complicações, menos recorrentes, que podem provocar a paralisia cerebral, como anormalidades da placenta ou do cordão umbilical, infecções, diabetes, hipertensão, desnutrição, uso de drogas e álcool durante a gestação, traumas no momento do parto, hemorragia, hipoglicemia do feto, problemas genéticos e prematuridade.

O tratamento da paralisia cerebral

O tratamento dos pacientes busca ajudar as crianças a aprenderem novas habilidades e prevenir o avanço dos sintomas da doença, como deformidades articulares ou ósseas, convulsões e distúrbios respiratórios e digestivos. Associado aos medicamentos, o paciente deve passar periodicamente com fisiatra, ortopedista, neurologista, pediatra e oftalmologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, educador físico e nutricionista. O acompanhamento com diferentes especialidades médicas oferece qualidade de vida aos pacientes.

O problema do tratamento está no que os medicamentos tradicionais podem causar aos pacientes, que causam efeitos colaterais severos. Um exemplo é o quadro de letargia, que leva os pacientes a dormirem muitas horas seguidas, isso pode comprometer ainda mais a capacidade de movimento e de alimentação, por exemplo.

O tratamento da paralisia cerebral com a Cannabis medicinal

A Cannabis medicinal é capaz de ajudar em muitos dos sintomas causados pela paralisia cerebral e há relatos de crianças que fazem o uso do óleo da Cannabis que conseguem responder de forma bastante satisfatória aos estímulos visuais e auditivos, movimentar os braços e as pernas e, principalmente, nos episódios de crises convulsivas.

Um estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Oncologia Pediátrica, Hematologia e Imunologia da Universidade de Dusseldorf, na Alemanha, e publicado na revista European Journal of Paediatric Neurology, comprovou que o THC (tetra-hidrocanabinol) apresentou resultados satisfatórios no movimento de crianças e adolescentes.

E o principal: o tratamento com a Cannabis não causa efeitos colaterais ou adversos nos pacientes, com isso as crianças que fazem o tratamento conseguem ter uma qualidade de vida bastante significativa.

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Fontes:

https://www.tuasaude.com/paralisia-cerebral/

https://bvsms.saude.gov.br/paralisia-cerebral-2/

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