Os medicamentos produzidos a partir da Cannabis têm se mostrado importantes no combate de diversas doenças, especialmente neurológicas, como Parkinson, Esclerose Múltipla, Transtornos do Espectro do Autista e o Alzheimer. E é sobre esta última que vamos falar neste texto.

A doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer provoca deterioração das funções cerebrais, como perda de memória, da linguagem, da razão e da habilidade de cuidar de si próprio.

O progresso da doença pode variar nos pacientes, porém pessoas portadoras de Alzheimer vivem em média até oito anos após o início dos sintomas. Infelizmente ainda não existem tratamentos que impeçam o progresso da doença de Alzheimer, há medicamentos para amenizar os sintomas de demência e fazer com que o idoso tenha uma vida melhor.

Além da perda de memória, os sintomas de Alzheimer incluem problemas para completar tarefas do dia a dia, dificuldade para a resolução de problemas, mudanças no humor e afastamento de amigos e familiares, dificuldade na comunicação, confusão com locais e pessoas e problemas para entender imagens.

(Fonte: https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp)

Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85 anos podem apresentar sintomas da doença.

(Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/doenca-de-alzheimer/)

Não se sabe exatamente o que causa o Alzheimer, há grande possibilidade da predisposição genética para o aparecimento. Nesses casos, a doença acomete os pacientes ainda mais cedo, por volta dos 50 anos.

Os principais sintomas da Doença de Alzheimer são perda de memória e raciocínio lento.

Os remédios tradicionalmente usados no tratamento do Alzheimer não evitam ou atrasam os sintomas da doença, além disso, esses remédios causam efeitos colaterais para os pacientes.

A maconha no tratamento do Alzheimer

A Cannabis tem sido muito importante como opção ao tratamento do Alzheimer, entre oitos benefícios, por não oferecerem efeitos colaterais nos pacientes.

Em um estudo de 2006, realizado por pesquisadores do Instituto the Scripps concluiu que o THC bloqueou completamente a formação de placas de beta-amilóide. A substância usada no teste com THC ofereceu respostas melhores do que os remédios normalmente utilizados contra o Alzheimer.

Apenas a fim de comprovação, um outro estudo da Universidade do Sul da Flórida também revelou que pequenas doses de THC diminuem a concentração da proteína beta-amilóide no cérebro. O acúmulo dessa proteína é uma das causas do Alzheimer.

Em outro estudo, pesquisadores deram uma pequena quantidade de THC, duas vezes ao dia, por quatro dias seguidos, para pacientes com Alzheimer. Um grupo de controle recebeu apenas placebo. Quem recebeu tratamento com THC apresentou crescente melhora na mobilidade.

Uma revisão de estudos publicado em 2019 na Revista Brasileira de Neurologia também demonstrou que o uso de THC e CBD pode, entre muitos efeitos importantes, proporcionar efeito de restauração dos neurônios.

Os efeitos do tratamento por medicamentos produzidos a partir da Cannabis estão relacionados com o sistema endocanabinoide, causando respostas positivas no sistema nervoso. Foi comprovado que as propriedades da Cannabis atuam no sistema nervoso evitando o estresse oxidativo, a neuroinflamação e os danos neuronais a partir de um conjunto de receptores celulares. Os receptores podem reduzir a citotoxicidade por meio da proteção dos neurônios, diminuição da neuroinflamação e estímulo a neurogênese.

Tanto o THC quanto o CBD apresentaram efeitos positivos nos seguintes sintomas: agitação, ansiedade, agressividade, depressão e dor. Além disso, ambos atuam na proteção dos neurônios. Individualmente, o THC alivia tanto a insônia quanto a anorexia e ameniza a perda de memória, enquanto o CBD, atuando sozinho, auxilia apenas na psicose. Percebe-se que ambas as substâncias são importantes para tratar sintomas associados ao Alzheimer.

Há ainda muito o que se pesquisar, mas já sabe que, em doses pequenas, os medicamentos produzidos a partir da Cannabis oferecem muito mais benefício do que qualquer dano ou efeito colateral nos pacientes. Inclusive, muitos idosos estão tendo muito mais qualidade de vida com o tratamento alternativo com maconha.

Sabe-se que a Cannabis tem sido importante para muitas pessoas, oferecendo muito mais qualidade de vida para quem tem dores no corpo, por exemplo. Para ler mais sobre o uso da maconha no tratamento de dores crônicas e sua eficácia para os pacientes clique aqui. E se gostou desse conteúdo compartilha com os amigos.

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